terça-feira, 31 de março de 2009

Alice Pougy

Desde o tempo das redações do curso primário, das participações na revista do colégio, das poesias e divagações da juventude, até o curso de jornalismo abortado no meio do caminho, escrever foi sempre um desejo contido. Depois, conseguir vencer a barreira entre o pensamento e a caneta, a imaginação e o papel tornou-se grande desafio. É difícil exprimir esse mundo imaginário e silencioso que só eu conheço. Dor e prazer se misturam no meu escrever! A Oficina da Escrita da qual participo desde 2007 tem sido importante ferramenta nesse desabrochar.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sonia Viana

Quem sou? Camaleão às vezes, outras uma coelha e a maior parte do tempo Alice, aquela do País das Maravilhas. Impressão que se fez em mim a partir da leitura do primeiro livro que escolhi ganhar aos 6 anos. Será que já sabia que para escrever é preciso ler muito? Sou cheia de perguntas. Adoro filosofia. A natureza me fascina, o ser humano me surpreende, às vezes causa alegria e outras tristeza. Sonhadora eterna e uma incurável believer na amizade e no amor. Comecei a escrever poesia e guardava só para mim. Na Oficina da Escrita desenvolvi esse desejo velado que se tornou explicito e urgente. Escrevo na intensidade do meu sentir. Às vezes as palavras são bondosas e se oferecem, outras ... só eu sei.
Sonia Viana

Marisa Queiroz

Marisa Queiroz é natural de Olinda, Pernambuco, cidade do frevo, das artes e do lirismo dos bonecos gigantes no Carnaval, veio para o Rio de Janeiro, em 1982 e adotou a Cidade Maravilhosa como uma de suas paixões. Sua inspiração literária oscila entre suas raízes culturais e seu coração. É psicanalista de alma e escritora de coração. Autora do livro, "Poetisa, Eu...? - contos, crônicas e poesias", em 2ª edição pela Ed. Clube dos Autores (http://clubedeautores.com.br/book/2125--POETISA_EU). Coordena os eventos, "Falando de Sentimentos" e "Psicopatologia da Vida Cotidiana Carioca" pelo CEPCS, no Bairro Peixoto (Copacabana). “Quem sou eu? Uma simples vivente ou sobrevivente dividida. Às vezes, uma estrela guia, outras, a mosca que pousa na sopa. Muitas vezes uma rica prenda, mas já se sentiu uma pérola atirada aos porcos. Sou da moda antiga: gosto de respeito, honestidade e acredito no amor. Nutro amizades e filhos. Já esbofeteei, mas prefiro dar flores. Algumas vezes, muito ingênua e sentimental. Outras, cética e sarcástica. Já perdi uma amizade por uma simples piada. Já perdi muitas piadas por uma única amizade. No mundo real e no literário sou aquela que sonha, aposta e não desiste!”.

Maria Luiza de Carvalho

Segundo Dona Maria Alice, minha mãe, deixei de lhe dar trabalho quando, aos seis anos, aprendi a ler. Meu pai presenteou-me com a coleção completa de Monteiro Lobato e ainda lembro da sensação de felicidade ao olhar para aquele monte de livros novinhos e encadernados, todos por serem devorados.

Iniciou-se aí uma longa trajetória de leitora compulsiva que perdura até hoje. Férias sempre começam com uma lista de compras na livraria, qualquer que seja o lugar da viagem. Socióloga aposentada, a rotina se repete a toda mudança de ares, uma vez que o lazer nunca é completo sem uma pilha de livros novos à mão.

Aos sessenta, devo à sorte e ao acaso, ter ingressado na Oficina da Escrita . Foi então que descobri o prazer de escrever. Identifico-me com os que gostam de contar histórias e consegui-lo passou a ser objeto de encantamento e ambição.

Maria Luiza de Carvalho
mluiza_carvalho@yahoo.com.br