segunda-feira, 23 de março de 2009

Maria Luiza de Carvalho

Segundo Dona Maria Alice, minha mãe, deixei de lhe dar trabalho quando, aos seis anos, aprendi a ler. Meu pai presenteou-me com a coleção completa de Monteiro Lobato e ainda lembro da sensação de felicidade ao olhar para aquele monte de livros novinhos e encadernados, todos por serem devorados.

Iniciou-se aí uma longa trajetória de leitora compulsiva que perdura até hoje. Férias sempre começam com uma lista de compras na livraria, qualquer que seja o lugar da viagem. Socióloga aposentada, a rotina se repete a toda mudança de ares, uma vez que o lazer nunca é completo sem uma pilha de livros novos à mão.

Aos sessenta, devo à sorte e ao acaso, ter ingressado na Oficina da Escrita . Foi então que descobri o prazer de escrever. Identifico-me com os que gostam de contar histórias e consegui-lo passou a ser objeto de encantamento e ambição.

Maria Luiza de Carvalho
mluiza_carvalho@yahoo.com.br

Um comentário:

  1. Maria Luiza
    Gostei tanto do seu conto que fiquei pensando se você já publicou um livro. Um texto com essa maturidade é para fazer parte de um livro de contos ou um romance.
    Parabéns e pelo que li do seu perfil ainda bem escrever ficção é uma das suas atividades favoritas. Nós leitores só temos a ganhar com isso.
    Parabéns
    Charles Grey

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